sexta-feira, 14 de maio de 2010
Como administrar pessoas difícies
Como administrar pessoas difíceis (parte I)
As pessoas difíceis são tema de muitas obras literárias, pesquisas médicas, reflexões psicanalíticas, e manuais de gestão empresarial, além de serem figuras centrais em ações de divórcio, querelas trabalhistas, páginas policiais.
Há vinte anos um jornalista carioca aproveitou um momento de glória – o irmão era, então, presidente da república, escolhido pelos colegas de uniforme, supondo eles que um devotado equinólogo seria um excelente guia de caravanas – e publicou um ensaio literário, com razoável sucesso. Explico melhor: o autor teve, com sua obra, algum sucesso. Já seu irmão, o general-presidente, não fez sucesso algum.
O tal livro, TRATADO GERAL DOS CHATOS, segundo um crítico maldoso, tinha sido inspirado na figura do General João Baptista Figueiredo, homem imortalizado pela frase: “Prefiro o cheiro dos cavalos ao convívio com esta turma aqui de Brasília!“ . Ivan Lessa (ou Jaguar, não lembro mais) decidiu a querela: “o livro é autobiográfico!“
A obra tratava de pessoas difíceis, tentando estabelecer uma classificação, a qual deveria facilitar a identificação precoce do chato, o que permitiria uma fuga rápida de seu ataque.
Ou seja, as pessoas difíceis são tema de muitas obras literárias, pesquisas médicas, reflexões psicanalíticas, e manuais de gestão empresarial, além de serem figuras centrais em ações de divórcio, querelas trabalhistas, páginas policiais, etc.
Aliás, os gregos já tentavam classificar o comportamento de seus semelhantes: Hipócrates pensava que o modo de agir de cada pessoa dependia do tipo de líquido que predominava em seu organismo - ele classificava os indivíduos em” sanguíneos” (temperamentos vivos, emotivos), “linfáticos” (pessoas lentas, frias), “biliosos” (coléricos, amargos), etc . Segundo ele, se ocorresse um desequilíbrio na distribuição corporal de um destes líquidos a conseqüência seria o imediato predomínio de uma daquelas características comportamentais: o indivíduo excessivamente “sanguíneo” tenderia a ser muito emotivo, com choro fácil e inclinação para um exagero na manifestação de suas emoções; já o cidadão que acumulasse um excesso de bile no organismo explodiria facilmente num acesso de cólera, agressividade e amargura ...
Mas, convenhamos, o homem é mesmo um animal difícil, pois além de devastar a natureza de maneira infernal (hoje uma espécie animal deixa de existir a cada 30 minutos, dizimada pelo homem) se multiplica a uma velocidade alucinante (a população mundial aumenta em 15 mil pessoas por hora), sem contar que é a espécie animal que mais aprecia eliminar seus semelhantes.
Assim, como administrar relacionamentos com pessoas difíceis?
No mundo empresarial a questão é muito delicada, pois muitas vezes uma pessoa difícil é competente, dedicada e eficiente do ponto de vista técnico, seu afastamento podendo representar uma grande perda de desempenho para o grupo do qual ela faz parte. Sem contar que às vezes a pessoa difícil é o próprio dono da empresa ...
As pessoas difíceis são tema de muitas obras literárias, pesquisas médicas, reflexões psicanalíticas, e manuais de gestão empresarial, além de serem figuras centrais em ações de divórcio, querelas trabalhistas, páginas policiais.
Há vinte anos um jornalista carioca aproveitou um momento de glória – o irmão era, então, presidente da república, escolhido pelos colegas de uniforme, supondo eles que um devotado equinólogo seria um excelente guia de caravanas – e publicou um ensaio literário, com razoável sucesso. Explico melhor: o autor teve, com sua obra, algum sucesso. Já seu irmão, o general-presidente, não fez sucesso algum.
O tal livro, TRATADO GERAL DOS CHATOS, segundo um crítico maldoso, tinha sido inspirado na figura do General João Baptista Figueiredo, homem imortalizado pela frase: “Prefiro o cheiro dos cavalos ao convívio com esta turma aqui de Brasília!“ . Ivan Lessa (ou Jaguar, não lembro mais) decidiu a querela: “o livro é autobiográfico!“
A obra tratava de pessoas difíceis, tentando estabelecer uma classificação, a qual deveria facilitar a identificação precoce do chato, o que permitiria uma fuga rápida de seu ataque.
Ou seja, as pessoas difíceis são tema de muitas obras literárias, pesquisas médicas, reflexões psicanalíticas, e manuais de gestão empresarial, além de serem figuras centrais em ações de divórcio, querelas trabalhistas, páginas policiais, etc.
Aliás, os gregos já tentavam classificar o comportamento de seus semelhantes: Hipócrates pensava que o modo de agir de cada pessoa dependia do tipo de líquido que predominava em seu organismo - ele classificava os indivíduos em” sanguíneos” (temperamentos vivos, emotivos), “linfáticos” (pessoas lentas, frias), “biliosos” (coléricos, amargos), etc . Segundo ele, se ocorresse um desequilíbrio na distribuição corporal de um destes líquidos a conseqüência seria o imediato predomínio de uma daquelas características comportamentais: o indivíduo excessivamente “sanguíneo” tenderia a ser muito emotivo, com choro fácil e inclinação para um exagero na manifestação de suas emoções; já o cidadão que acumulasse um excesso de bile no organismo explodiria facilmente num acesso de cólera, agressividade e amargura ...
Mas, convenhamos, o homem é mesmo um animal difícil, pois além de devastar a natureza de maneira infernal (hoje uma espécie animal deixa de existir a cada 30 minutos, dizimada pelo homem) se multiplica a uma velocidade alucinante (a população mundial aumenta em 15 mil pessoas por hora), sem contar que é a espécie animal que mais aprecia eliminar seus semelhantes.
Assim, como administrar relacionamentos com pessoas difíceis?
No mundo empresarial a questão é muito delicada, pois muitas vezes uma pessoa difícil é competente, dedicada e eficiente do ponto de vista técnico, seu afastamento podendo representar uma grande perda de desempenho para o grupo do qual ela faz parte. Sem contar que às vezes a pessoa difícil é o próprio dono da empresa ...
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário